sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Lider da Seita


Primeiro, quando a Mirella resolveu inventar isso eu achei uma bobagem, mas eu ter que responder também, aí já é sacanagem. Como é? Para facilitar na criação dos arquivos? Eu tenho mesmo? Ok, ok, vamos lá.

Nome: Anakel Erlend

Natureza: Gozador

Comportamento: Solitário

Essência: Dinâmica

Conceito: Boêmio

Tradição: Vazio

Arete: 6 (Archmago)

Ordem nos Atributos: Qué isso? Ah ta... Social – Social – Social, Físico porque eu malho e mental porque me obrigaram a terminar os estudos.

Dons Especiais: Campeão Municipal de Vira Copo, Campeão de 100 metros rasos com a Polícia/Tecnocracia no seu calcanhar, Conta VIP no buteco de uma cultista amigo meu, além de ter uma afinidade especial com o tempo, ele é manipulável mais fácil na minha mão.

Especialidade Mágica: Vazio é vazio, né! Eu faço o que me der na telha.

História:

Eu nasci em 13 de outubro de 1972, era sexta-feira 13 no dia, acho que foi por isso que nasci azarado. Minha mãe era bem... uma mulher da vida, grávida sabe-se lá de quem. Bom, isso era o que me contavam lá no orfanato para o qual eu fui mandado logo após o nascimento. Antes dos meus seis anos eu não lembro mais de nada, mas depois disso, eu vivi um inferno, apanhava três vezes ao dia e só tinha uma refeição. Aos sete anos decidi que aquilo ali não dava mais para mim e resolvi ir embora, mas ir embora de um orfanato com seus próprios pezinhos e pela porta da frente só acompanhado do seus pais adotivos, caso contrário... Passei três semanas freqüentando o pátio para olhar a disposição das coisas e traçar a melhor rota de fuga, achei um buraco no muro, muito mal tampado com um pedaço de madeira. Um dia, depois de analisar tudo, inclusive a rotina das freiras eu soube como sair. Quando anoiteceu eu comecei minha empreitada como 007... (Pára de rir senão eu paro de contar.) Esperei o momento certo, saí do prédio enquanto aquelas freiras pervertidas se divertiam com uma revista de homem pelado, atravessei o pátio pelas sombras das árvores do jardim, cheguei no muro e passei pelo buraco. Agora você está pensando: “Tá bom, pelo menos ele escapou com segurança do orfanato.” Nada! A fud... babaquice começa aí, o buraco dava na propriedade do vizinho que tinha seis hottweilers famintos e sedentos para brincar com o bixinho de morder deles: EU. Daí, foi pernas para que te quero, o pior é que o safado do vizinho tinha um muro alto, no susto e na correria passei o muro num pulo só, acho que depois daquilo que descobri que quebrar costela não é como nos filmes, que o herói levanta e ajeita com a mão e vai embora como se nada tivesse acontecido, dói muito aquele inferno de ossinho que só serve para ficar ali e pronto. Mas, bem, escapei, das bruxas e dos cães do inferno, machucado, cansado e principalmente, com fome.

Ficar na rua não é legal, mas se aprende muito, principalmente o que não se deve fazer. Conheci uma molecada gente fina, o mais velho deles ajeitou o diabo da costela para mim e ficamos amigos rápido, mas ser amigos deles tinha um preço bem caro, aprendi a roubar, roubava para não passar fome e para pagar as drogas deles. Foi aí que me tornei campeão de 100 metros rasos com a polícia no seu pé, todo dia eu levava pelo menos 3 pegas dos homens, mas diferente do orfanato eu comia bem pra caramba.

Eu era o menor da turma, por isso era o mais rápido, ágil e esperto, tinha um dom especial para esmolas porque era bonitinho e um faro para lugares abandonados que deixava a galera de queixo caído. Depois que eu entrei na gangue nunca mais dormiram ao relento.

Os anos passaram e a gangue cresceu, em muitos sentidos, em idade, em número e em poder. Depois que eu achei uma casa abandonada, montamos residência lá, virava e mexia aparecia um com um móvel ou objeto que achava nos lixos, então, em três meses a casa com três quartos estava toda mobiliada. Ali era nossa sede, viramos os mais temidos do bairro, o mais velho virou traficante e a casa virou ponto de droga, eu tinha 10 anos nessa época. Paramos de roubar, não precisava mais, agora tínhamos uma vida boa porque a maioria dos filhinhos de papai adora um bom baseado, em compensação não vivíamos à toa, não. Ao invés de roubar agora nós ameaçávamos, batíamos e matávamos, a vida ficou bem estranha nesse ponto.

No meu aniversário de 12 anos, meus irmãos fizeram uma festa para mim, foi legal até que a polícia invadiu a casa atirando para todo lado, o mais incrível é que as balas paravam na minha frente e não me acertavam, mas dos lados só tinha sangue, então eu corri...

Atravessei Oslo em vinte minutos, um carro em velocidade permitida leva uma hora e dez. A polícia não conseguiu me alcançar, então eu relaxei e quando fui atravessar uma rua, só vi o farol, depois nada...

Acordei no hospital, havia quatro homens próximos da porta, mas não eram da polícia, estavam bem vestidos, pareciam aqueles mordomos ingleses, as cabeças estavam baixas como se estivessem escutando bronca. A enfermeira que estava de olho em mim parecia meio encolhida no canto do quarto e quando me viu acordar levou o dedo à boca fazendo sinal para eu ficar em silêncio. Quando os quatro homens saíram meio desesperados pelo corredor do hospital e soube por que a enfermeira estava com aquele jeito, um homem estranho e assustador permanecia calmamente sentado à frente do quarto, os olhos dele olhavam diretamente para os meus e eu sentia um medo inexplicável. Ele se apresentou com Ulrik Yngvar e contou o que havia acontecido, perguntou o porquê de estar sendo procurado pela polícia e disse que eu poderia ficar tranqüilo que ele já havia cuidado para que eu fosse atendido pelos melhores profissionais.

Ele me arrumou um mestre assim que eu me recuperei do acidente, me deu uma casa e uma mesada para manter as coisas, aí eu me esbaldei, tinha dinheiro que não acabava mais todo mês e fiquei com a sensação de que eu devia uma pro cara.

Depois de um tempo de treinamento em magia, fui saber que ele era um vampiro, mas aí já tava tudo na boa, eu ia na casa dele de vez em quando porque ele tinha uma piscina muito maneira e eu podia beber todo o refrigerante do mundo.

Quando me tornei mestre, o filho adotivo de Ulrik despertou na mesma esfera que eu e ele me ‘pediu’ com o carinho de sempre para que eu treinasse o filho dele, eu nem discuti, era uma boa hora para eu ter um aprendiz já que a minha cabala cada um tinha o seu já e eu tava ficando para trás.

Daí eu comecei uma seita, mas não deu certo, tava rolando uma safadeza por trás de tudo e eu tava inocente na história, agora eu to tentando denovo, mas para mim, essa agora já deu certo até em pensamento.

Um comentário:

  1. UAHAAHHAHHHAHAHAHAHAAHAHHHAU para de rir senão eu paro de contar...dei muita pala aqui!

    Sujeito legal, Daphne entende perfeitamente o passado dele, e se isso for um bom sinal talvez ela tenha a propria seita no futuro (deus tenha piedade dos infelizes que se juntarem a ela)

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