Minha história é mais uma daquelas que envolvem sorte e azar. Nasci em uma família singela em Pequim, meus pais eram muito atarefados, mas mesmo assim conseguiam se fazer presente em minha criação. Estudei música , artes marciais e tudo quanto é coisa que deixam os pais felizes. Eu queria agradá-los, apenas isso, e quando fiz quatorze anos consegui agradar de uma forma que nenhum deles nunca esperava, eu ganhei na Hyen-chui ou seja, loteria. Foi o máximo, o maior premio já visto veio para as mãos de meu pai. Depois disso eles começaram a ter tempo e meu pai me deu uma boa parte para que eu aprendesse a ter responsabilidade com o dinheiro. Resolvi abrir um restaurante, contratei algumas pessoas do ramo, alugamos um lugar legal e fomos inaugurar o “Hiey Lanches”, ta, o nome não é muito legal, mas é que sou viciada em anime. Logo no primeiro dia entraram cinco homens carregando a força duas mulheres como reféns, estavam trocando tiros com a polícia. No tiroteio acertaram alguns fregueses e meu melhor cozinheiro, no fim, meu restaurante estava destruído e eu recebendo telefonemas dos melhores advogados de Pequim. Resolvi deixar o ramo alimentício de lado.
Vou falar agora dos meus dezesseis anos, quando meu pai já tinha se tornado um viciado em vagabundas, bebidas e jogo. Ele perdeu toda a fortuna que tínhamos em apostas homéricas e com suas várias amantes, minha mãe se cansando disso foi embora e largou a todos para trás. O maior problema começou ai, quando ele não tinha mais o que jogar e nem o que satisfazê-lo. Logo ele começou a arrastar asa pra cima de mim, que sou filha única e as coisas ficaram meio embaçadas neste ponto. Prefiro dizer que ele conseguiu o que queria, mas que o matei como “custo”, afinal, minha raiva foi tanta que me transformou no que sou hoje. Depois disso comecei a ter que fugir, afinal ninguém queria saber o que ele era, queriam saber mesmo é que ele estava morto e fui eu que matei. Cheguei a Oslo, afinal, pra quem gosta de neve, rock e cria de fenris o lugar é ideal. Conheci muita gente legal e era realmente raro eles verem uma portadora da luz aqui em Oslo, logo ganhei alguns “holofotes” bacanas. Recentemente em uma conversa com Fjorynn nós entramos em um jogo de enigmas discutindo nossas crenças, ela é esperta e realmente conseguiu me convencer a entrar no lugar de um cria de fenris da matilha dela que saiu ressentido porque tinha perdido a masculinidade, é mole? Então agora sou um membro da Thor’s Storm.