domingo, 26 de setembro de 2010

Chou Min


Minha história é mais uma daquelas que envolvem sorte e azar. Nasci em uma família singela em Pequim, meus pais eram muito atarefados, mas mesmo assim conseguiam se fazer presente em minha criação. Estudei música , artes marciais e tudo quanto é coisa que deixam os pais felizes. Eu queria agradá-los, apenas isso, e quando fiz quatorze anos consegui agradar de uma forma que nenhum deles nunca esperava, eu ganhei na Hyen-chui ou seja, loteria. Foi o máximo, o maior premio já visto veio para as mãos de meu pai. Depois disso eles começaram a ter tempo e meu pai me deu uma boa parte para que eu aprendesse a ter responsabilidade com o dinheiro. Resolvi abrir um restaurante, contratei algumas pessoas do ramo, alugamos um lugar legal e fomos inaugurar o “Hiey Lanches”, ta, o nome não é muito legal, mas é que sou viciada em anime. Logo no primeiro dia entraram cinco homens carregando a força duas mulheres como reféns, estavam trocando tiros com a polícia. No tiroteio acertaram alguns fregueses e meu melhor cozinheiro, no fim, meu restaurante estava destruído e eu recebendo telefonemas dos melhores advogados de Pequim. Resolvi deixar o ramo alimentício de lado.

Vou falar agora dos meus dezesseis anos, quando meu pai já tinha se tornado um viciado em vagabundas, bebidas e jogo. Ele perdeu toda a fortuna que tínhamos em apostas homéricas e com suas várias amantes, minha mãe se cansando disso foi embora e largou a todos para trás. O maior problema começou ai, quando ele não tinha mais o que jogar e nem o que satisfazê-lo. Logo ele começou a arrastar asa pra cima de mim, que sou filha única e as coisas ficaram meio embaçadas neste ponto. Prefiro dizer que ele conseguiu o que queria, mas que o matei como “custo”, afinal, minha raiva foi tanta que me transformou no que sou hoje. Depois disso comecei a ter que fugir, afinal ninguém queria saber o que ele era, queriam saber mesmo é que ele estava morto e fui eu que matei. Cheguei a Oslo, afinal, pra quem gosta de neve, rock e cria de fenris o lugar é ideal. Conheci muita gente legal e era realmente raro eles verem uma portadora da luz aqui em Oslo, logo ganhei alguns “holofotes” bacanas. Recentemente em uma conversa com Fjorynn nós entramos em um jogo de enigmas discutindo nossas crenças, ela é esperta e realmente conseguiu me convencer a entrar no lugar de um cria de fenris da matilha dela que saiu ressentido porque tinha perdido a masculinidade, é mole? Então agora sou um membro da Thor’s Storm.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O Beta


Olá, meu nome é Marko Rantamarth, sou nascido em Helsinque, capital da Finlândia. Minha mãe era uma grande cantora lírica, estrela local do rock e meu pai um figurão de uma das maiores gravadoras do país. Desde pequeno sempre fui direcionado a música e a artes em geral, meu passatempo predileto sempre foram à composição de poemas, letras, história e música. Quando atingi meus treze anos, fui a uma viajem da escola para uma cidade vizinha onde passaríamos o final de semana esquiando, porém, em uma das decidas, eu perdi o controle e capotei decida abaixo. Todos os médicos disseram que era impossível eu sobreviver, porém, eu sobrevivi. Depois disso eu sempre sentia uma fúria imensa de tudo, de todos, algo que realmente queimava dentro de mim. Foi minha mãe que um dia me chamou e disse que eu havia descoberto um dom maravilhoso, um dom de gaia, que nem mesmo ela possuía, porém, ela conhecia pessoas da família dela que possuíam esse dom. Temendo o que ela chamou de desastre da fúria, me levou para a Europa em um lugar chamado Stonehenge, onde conheci sobre os garous, a litania, e os Fianna, a tribo ao qual eu pertenço. Meu pai não ficou nem um pouco satisfeito com esta história de do nada eu e minha mãe termos de viver longe e achou que ela estava o traindo. Contratou cinco dos melhores matadores de aluguel e mandou atrás dela, eles conseguiram a encurralar e mataram ela a sangue frio. Depois disso fiquei meio louco, mandei um foda-se pra tudo da minha vida, inclusive para os garous, que diabos de criatura é essa que não conseguia proteger os próprios deles e ainda me mandaram não ir atrás de vingança? Fo-dam-se mesmo! Foi o que eu disse. Fui atrás dos assassinos e matei um por um a sangue frio, depois que eles cantaram o mandante que nem passarinho, fui atrás dele e mandei ele pra vala. Depois disso herdei todo o império de meu pai e a riqueza de minha mãe. Nem preciso falar que fiquei “bodão” e ricasso não é? Com nada na cabeça, apenas a música, segui no “lado negro da força dos músicos”. Nem preciso dizer que perdi tudo o que eu tinha, inclusive minha irmã, Rebecca, que Thor a guie nos caminhos de valhalla. Depois da morte de Rebecca eu consertei, não tinha mais nada, apenas juízo, quem me tirou do fundo do posso foi Fjorynn, que ainda por cima precisava de um Fianna para perpetuar as histórias de Thor e de como ele era magnífico. Me mudei para Oslo para que assim ficasse mais próximo da minha matilha e comecei a correr atrás do nosso objetivo, que é Ressucitar Thor e retornar junto com ele para Valhalla e impedir o Ragnarok.

domingo, 12 de setembro de 2010

Rikard


Meu nome é Ruben Ruprecht, nasci em uma pequena cidade de pescadores ao norte da Noruega chamada Hammerfest. Estranhamente sempre gostei do nome de minha cidade e quando aprendi a tocar bateria, fundei uma banda com o mesmo nome. Nós ficamos famosos localmente, éramos meio que a celebridade da cidadezinha, porém em um show eu tava tão doidão, tão chapado, tão travado que em um momento de loucura matei todos os integrantes da banda e as groupies que estavam “vizitando” o camarim. Depois daquilo foi loucura, fui preso por alguns guardas, dentre eles, meu pai. Quando cheguei a prisão eu não sabia bem o que tinha acontecido, porém agora eu estava extremamente susceptível a uma enorme fúria dentro de mim. Comecei a tentar fugir antes que os investigadores de uma cidade maior viessem me buscar. Consegui com a ajuda de meu pai, ele me entregou os segredos do lugar para que eu pudesse fugir e eu fugi. Fui perseguido de todas as formas, porém os cães farejadores se recusavam a seguir meu rastro. Na época não sabia por que, porém hoje sei que foi por que recebi a dádiva de Gaia. Cheguei a Oslo depois de três anos de fuga. Mudei tudo de mim, rosto, cor de cabelo, nome, tudo. Eu apenas era guiado pelos meus instintos, que eu começava a controlar cada vez mais e por uns sonhos que eu tinha com uma grande mesa e com Thor, o deus da guerra. Logo eu estava meio que encurralado pelos investigadores, afinal, Oslo é uma cidade bem grande. Quem me ajudou na hora “H” foi Fjorynn, ela me deu casa, comida, nome e roupa lavada! Era praticamente o paraíso, porém eu aprendia com um ancião vindo das Américas como ser um Wendigo. Ele dizia que era muito raro eu ter nascido tão longe de casa, porém sei que fora por causa de uma missão, algo haver com Thor. Logo me uni a matilha e fiz muitos amigos, ultimamente nós finalmente encontramos Thor, porém ele ta “gostosa” pra caramba!(risos) porém ta mais pegador do que eu e Marko juntos! auhauhauha

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Meylakira,Filha de Gaia



Nasci na Holanda á vinte e cinco anos atrás, logo quando comecei entender a vida pude perceber que eu não estava no ambiente mais propício para uma criança ter seu aprendizado, afinal uma boate de strippers não é um local muito saudável, é? Meu pai que todos tratavam como Duque me contou que me salvou de um afogamento quando eu era apenas um bebê. Parece que minha mãe me jogou no rio para morrer e ele não sabia por quê. Ele era ótimo em negócios e nunca deixou nenhum marmanjo encostar em mim, afinal, ele era o dono da boate. Aprendi a malandragem da vida com as meninas que trabalhavam lá e o conhecimento sobre as coisas do mundo em minha faculdade de biologia. Quando tinha dezoito anos sofri uma tentativa de estupro do carinha que eu estava afim em um baile, pobre coitado, afinal não tinha como ele imaginar que a sua total falta de ética e noções fariam meus genes garous vir à tona. Logo ele estava esmagado como grude no teto e eu aterrorizada com aquilo tudo. A partir daí as coisas só pioraram, meu pai foi preso por trafico de drogas e seus bens todos confiscados. As meninas e eu ficamos ao léu. Viajamos todas juntas protegendo umas as outras até chegarmos a Oslo, onde algumas delas tinham recebido uma proposta de emprego para serem modelos. Chegando ao local descobrimos que se tratava de um mercado de corpos e todas fomos seqüestradas para Nova York.
Em Nova York o inferno se mostrou mais quente do que poderíamos agüentar, fomos escravizadas para trabalharmos de todas as formas, desde costureiras, a fabricantes de drogas, a prostitutas ou simplesmente manequins humanos. As que iam morrendo por causa de maus tratos iam sendo vendidas a médicos clandestinos que vendiam os órgãos delas. Passei dois anos neste inferno, até eu realmente conseguir expressar toda a minha fúria novamente e aí sim, conseguir escapar. Na rua novamente decidi tirar um cochilo no Central Park, e adivinhe qual foi a minha surpresa quando uns malucos falaram que sabiam o que eu estava passando e que poderiam me ajudar. De início nem acreditei neles, porém quando uma deles contou a história dela eu logo soube que queria fazer parte daquilo tudo. E foi assim que finalmente descobri que era uma garou e conheci Fjorynn.